Semana Regional das Artes 2025

A Secretaria Regional de Educação, Ciência e Tecnologia, através da Direção Regional de Educação - Direção de Serviços de Educação Artística, promove a 14.ª edição da Semana Regional das Artes.

Semana Regional das Artes 2025: A Criatividade dos Jovens Madeirenses em Festa

De 5 a 13 de junho, o Funchal transforma-se num grande palco ao ar livre com a Semana Regional das Artes 2025. Organizada pela Direção Regional de Educação, esta iniciativa dá voz, cor e movimento ao talento artístico das escolas da Região Autónoma da Madeira. Ao longo de nove dias, alunos e professores partilham com o público aquilo que vivem intensamente ao longo do ano: a arte como forma de expressão, aprendizagem e encontro.

A cerimónia de abertura realiza-se a 5 de junho, às 17h00, na Placa Central da Avenida Arriaga, com a inauguração da exposição “Endless”. Logo a seguir, o Auditório do Jardim Municipal acolhe o espetáculo “A Grande Ilusão”, prometendo um início vibrante para esta semana tão especial.

Durante toda a semana, o centro do Funchal enche-se de atividades:

Exposições de artes visuais, com trabalhos criativos feitos por alunos de várias escolas;

Espetáculos de teatro e dança, com histórias contadas em palco e nos espaços públicos;

Concertos e atuações musicais, que mostram a diversidade e energia da juventude madeirense;

Instalações artísticas e performances interativas, para surpreender quem passa.

É uma festa para todos os sentidos, onde cada esquina pode revelar uma surpresa artística — e onde todos, mesmo os que dizem "não percebo nada disto", acabam por se deixar tocar.


Esta semana é também um momento de união entre gerações, escolas, famílias e visitantes. É bonito ver como o público se envolve, aplaude e valoriza o esforço e a dedicação de tantos jovens e professores. É cultura feita com alma e partilhada com o coração.

A Arte é de Todos

A Semana Regional das Artes 2025 mostra que a educação artística não é um luxo — é uma necessidade. Estimula a criatividade, o pensamento crítico, o trabalho em equipa e o gosto pela beleza. E quem melhor para mostrar isso do que os nossos jovens artistas?

Se estiveres pelo Funchal entre os dias 5 e 13 de junho, não percas a oportunidade de viver esta experiência. Entra num espetáculo, passa por uma exposição, deixa-te levar por uma melodia ao virar da esquina.

Dia Mundial da Criança

O calendário marca o dia 1 de junho e, de repente, o ar parece encher-se de uma magia especial. Cheira a balões coloridos, a guloseimas partilhadas e, acima de tudo, a gargalhadas cristalinas. É o Dia Mundial da Criança, uma data que nos convida a parar e a celebrar os seres mais preciosos das nossas vidas: os nossos miúdos.

Mas, para lá das festas e dos presentes, o que significa realmente este dia? É um convite a olharmos para a infância com os olhos do coração. É recordarmo-nos da pureza de um sorriso, da curiosidade insaciável que transforma uma simples caixa de cartão num castelo ou numa nave espacial. É maravilharmo-nos com a capacidade que as crianças têm de viver o momento, de encontrar alegria nas coisas mais simples – uma flor no jardim, uma poça de água depois da chuva, um abraço apertado.

Lembro-me de quando era criança, dos joelhos esfolados que eram medalhas de aventuras, das histórias inventadas antes de adormecer, dos amigos que eram para a vida toda (mesmo que essa "vida toda" durasse apenas um verão). A infância é esse tempo mágico onde os sonhos não têm limites e a imaginação é a nossa melhor companheira. É um tesouro que guardamos connosco, mesmo quando já somos "crescidos".

No entanto, o Dia Mundial da Criança é também um lembrete importante da nossa responsabilidade. É um dia para refletirmos sobre os direitos de todas as crianças: o direito a brincar, a aprender, a ser protegida, a ser amada e a crescer num ambiente seguro e feliz. Nem todas as infâncias são feitas de contos de fadas, e é nosso dever, enquanto sociedade, garantir que cada criança tenha a oportunidade de florescer e de alcançar o seu potencial máximo.

Oferecer o nosso tempo: Mais valioso do que qualquer brinquedo é a nossa presença. Desligue o telemóvel, sente-se no chão e entre no mundo delas. Ouça as suas histórias, por mais mirabolantes que pareçam.

Brincar, simplesmente brincar: Relembre os jogos da sua infância. Construa uma cabana com lençóis, faça um teatro de fantoches, jogue às escondidas. A alegria partilhada é contagiante.

Estimular a curiosidade: Responda às suas infindáveis perguntas com paciência e entusiasmo. Explore o mundo com elas, seja um passeio na natureza ou a leitura de um livro novo.

Dizer "Amo-te": Parece simples, mas palavras de afeto e encorajamento moldam a autoestima de uma criança para toda a vida.

Relembrar a criança que fomos: Ao conectarmos com a nossa própria infância, tornamo-nos pais, tios, avós e educadores mais empáticos e presentes.

Neste Dia Mundial da Criança, vamos para lá do superficial. Vamos celebrar a essência da infância – a sua espontaneidade, a sua resiliência, a sua capacidade infinita de amar e de sonhar. Que possamos ser os guardiões atentos desses pequenos gigantes e dos seus grandes sonhos, hoje e todos os dias. Porque cuidar de uma criança é cuidar do futuro, com esperança e com muito, muito amor.















c.e.a.i

Faleceu o Comendador Jorge de Sá

PAPA Leão XIV é o sucessor de Francisco

Sim, é oficial: a Igreja Católica tem um novo Papa. O cardeal norte-americano Robert Francis Prevost foi eleito nesta quinta-feira, 8 de maio de 2025, como o 267.º pontífice da história, adotando o nome de Leão XIV. Ele é o primeiro Papa dos Estados Unidos e sucede o Papa Francisco, falecido em 21 de abril de 2025, aos 88 anos. 

A eleição ocorreu após quatro votações em dois dias de conclave, com o tradicional fumo branco surgindo da Capela Sistina às 18h07 (hora local), sinalizando a escolha do novo Papa. Pouco depois, o cardeal protodiácono Dominique Mamberti anunciou oficialmente "Habemus Papam" da varanda da Basílica de São Pedro, apresentando Leão XIV, que concedeu a bênção apostólica "Urbi et Orbi".

Nascido em Chicago a 14 de Setembro de 1955, Robert Prevost é membro da Ordem de Santo Agostinho e possui ampla experiência missionária no Peru, onde foi bispo de Chiclayo. Em 2023, foi nomeado cardeal pelo Papa Francisco e assumiu a liderança do Dicastério para os Bispos, órgão responsável pela nomeação de bispos em todo o mundo.

A escolha de Leão XIV é vista como uma continuidade do legado de Francisco, com ênfase na reforma interna da Igreja, inclusão de comunidades marginalizadas e combate à corrupção. Sua eleição também representa um marco histórico, quebrando a tradição de papas europeus e refletindo a crescente diversidade da Igreja Católica global. 

c.e.a.i

Dia da Mãe - Celebração de Amor e Gratidão

Dia da Mãe - Celebração de Amor e Gratidão

O Dia da Mãe é uma daquelas datas que nos aquece o coração e nos relembra da importância da mulher que nos deu vida, nos ensinou os primeiros passos e que, muitas vezes, continua a ser o nosso maior apoio em todas as fases da vida.

No dia 4 de Maio celebra-se o Dia da Mãe

Como nasceu o Dia da Mãe?

Apesar de ser hoje um dia celebrado em quase todo o mundo, a ideia de homenagear as mães tem raízes muito antigas. Já na Grécia Antiga existiam festivais em honra de Reia, a mãe dos deuses. Mais tarde, no século XVII, em Inglaterra, surgiu o chamado "Mothering Sunday", um dia em que os trabalhadores tinham folga para visitar as suas mães.

A versão moderna do Dia da Mãe como a conhecemos foi impulsionada por Anna Jarvis, nos Estados Unidos, no início do século XX. Anna queria homenagear a sua própria mãe, uma ativista pelos direitos das mulheres, e lutou para que houvesse um dia dedicado a todas as mães. Em 1914, o presidente norte-americano Woodrow Wilson oficializou o segundo domingo de maio como o Dia da Mãe.

Em Portugal, a celebração também começou por ser no segundo domingo de maio, mas foi depois movida para o primeiro domingo do mês, onde permanece até hoje.

De 1 a 25 de Maio - Festa da Flor 2025

Cortejo da Flor 2023

​A primavera na ilha Madeira é sinónimo de cor, perfume e celebração. De 1 a 25 de maio de 2025, o Funchal transforma-se num autêntico jardim em festa com a emblemática Festa da Flor. Este evento anual é uma homenagem vibrante à natureza e à cultura madeirense, atraindo visitantes de todo o mundo.​

Programa Oficial da Festa da Flor 2025 de 1 a 25 de maio 

Durante todo o mês, as ruas do Funchal enchem-se de tapetes florais, instalações artísticas, mercados de flores e animação cultural. É uma oportunidade única para vivenciar a criatividade e o espírito acolhedor dos madeirenses.​

3 de maio (sábado) – "Muro da Esperança"

Às 10h00, no Largo do Município, crianças madeirenses das escolas e não só, depositam flores num muro simbólico, promovendo uma mensagem de paz e esperança. ​

                                                                  Cortejo da Flor 2023

No dia 4 de maio (domingo) – O Grande Cortejo Alegórico

O ponto alto das festividades ocorre às 16h30, com um desfile deslumbrante de carros alegóricos decorados com flores, acompanhados por figurantes em trajes coloridos, música e dança pelas principais avenidas do Funchal. 

                                                               Cortejo da Flor 2023

10 a 18 de maio – Atuações dos "Grupos da Flor"

Durante dois fins de semana, às 15h00, no Heliporto do Funchal, os grupos participantes do cortejo apresentam-se com trajes coloridos e coreografias encantadoras. ​

A 11 de maio (domingo) – Madeira Flower Classic Auto Parade

Às 16h30, um desfile de carros clássicos percorre a Avenida Francisco Sá Carneiro, seguido de uma exposição até às 18h30, oferecendo uma combinação única de elegância automóvel e beleza floral. ​

Madeira Flower Classic Auto Parade

15 a 18 de maio – Concertos da Flor

Quatro concertos musicais realizam-se em locais emblemáticos da ilha, começando às 17h00, proporcionando momentos culturais envolventes em cenários naturais

17 e 18 de maio – Madeira Flower Collection

Um desfile de moda que destaca a criatividade de designers locais, inspirados pelas flores da Madeira, trazendo um toque contemporâneo às festividades. ​

Tapetes Florais: As ruas do Funchal são adornadas com intricados tapetes feitos de pétalas e outros materiais naturais, transformando a cidade numa galeria a céu aberto. ​

Exposições e Instalações Florais: Diversos pontos da cidade, como a Avenida Arriaga e a Praça do Povo, acolhem exposições que evidenciam a criatividade dos floristas locais. ​

Mercados de Artesanato e Gastronomia: Os visitantes podem explorar mercados com produtos artesanais e degustar iguarias típicas da região, enriquecendo a experiência cultural. ​

A Festa da Flor é mais do que um evento; é uma celebração da vida, da natureza e da cultura madeirense. Seja pela beleza dos desfiles, pela riqueza das tradições ou pela hospitalidade do povo, esta festa oferece momentos memoráveis para todos os que a vivenciam.​

​A Festa da Flor é uma das celebrações mais emblemáticas da Madeira, refletindo a riqueza natural e cultural da ilha. A sua origem remonta a 1954, com o Baile da Rosa, organizado pelo Ateneu Comercial do Funchal. Este evento incluía uma exposição e concurso de flores, premiando as melhores espécies. O sucesso foi tal que, em 1955, passou a realizar-se anualmente sob a designação de Festa da Flor.

Atuação de grupo folclórico

Em 1979, a organização do evento foi assumida pela Direção Regional do Turismo, que introduziu novas tradições, como o Muro da Esperança. Nesta cerimónia, realizada no primeiro sábado das festividades, centenas de crianças desfilam até à Praça do Município, onde depositam flores num muro simbólico, promovendo uma mensagem de paz e esperança .​

O ponto alto da festa é o Grande Cortejo Alegórico, que ocorre no primeiro domingo das celebrações. Este desfile conta com a participação de diversos grupos, cada um com carros alegóricos decorados com flores e figurantes em trajes coloridos. Em edições recentes, o cortejo contou com cerca de 1.800 figurantes distribuídos por 14 trupes, encantando tanto residentes como turistas.

Além dos desfiles, a Festa da Flor inclui outras atividades, como a Exposição da Flor no Largo da Restauração, o Mercado das Flores na Avenida Arriaga, concertos musicais, atuações de grupos folclóricos e a elaboração de tapetes florais que adornam as ruas do Funchal.

A Festa da Flor é, assim, uma celebração que une tradição, arte e natureza, atraindo milhares de visitantes à Madeira todos os anos.​

c.e.a.

1° de Maio - Um marco na história do trabalho

CARLOS FOTÓGRAFO

Manifestação do 1º de Maio, primeiro feriado nacional do Dia do Trabalhador, na praça do Município, freguesia da Sé, Funchal | 1974-05-01

1 de Maio 

O Dia do Trabalhador, celebrado a 1 de Maio, é uma data carregada de simbolismo, conquistas e, sobretudo, de memória coletiva. Em Portugal, como em muitos outros países, este dia é feriado nacional e recorda a luta dos trabalhadores por melhores condições laborais, horários justos e direitos fundamentais — muitos dos quais hoje consideramos garantidos.

A origem do 1º de Maio remonta ao final do século XIX, nos Estados Unidos, quando milhares de trabalhadores saíram à rua em Chicago, exigindo a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias. O protesto resultou em confrontos violentos, mas a semente da mudança já estava lançada. Anos mais tarde, o movimento operário internacional consagrou esta data como símbolo de resistência e reivindicação.

Em Portugal, o 1 de Maio teve especial importância após a Revolução dos Cravos, em 1974. No primeiro 1º de Maio em liberdade, as ruas encheram-se de gente, bandeiras e palavras de ordem. Foi um momento histórico de celebração e esperança, num país que começava a respirar democracia e a valorizar os direitos laborais.

Na Região Autónoma da Madeira, o espírito do 1º de Maio também é vivido com significado. Apesar das particularidades insulares, as preocupações dos trabalhadores madeirenses refletem-se nas lutas comuns do país: emprego digno, proteção social, estabilidade contratual e valorização do trabalho local. Ao longo dos anos, a Madeira tem procurado equilibrar o seu crescimento turístico e económico com os direitos de quem sustenta esses setores – os trabalhadores.

Hoje, o 1º de Maio continua a ser um momento de reflexão e mobilização. Num tempo em que novas formas de trabalho emergem, como o teletrabalho ou os chamados “gig jobs”, importa não esquecer as bases que foram conquistadas com esforço e persistência.

Este dia serve não só para celebrar o passado, mas também para lembrar que os direitos laborais são uma construção contínua. Em Portugal, na Madeira e em qualquer parte do mundo, o trabalho digno continua a ser uma luta que vale a pena travar — todos os dias, mas especialmente a 1 de Maio.

As celebrações do 1.º de Maio em Portugal são marcadas por diversas atividades promovidas por centrais sindicais e outras organizações​.

Lisboa: A CGTP organiza a tradicional corrida internacional do 1.º de Maio, com partida e chegada no Estádio 1.º de Maio. À tarde, realiza-se um desfile entre o Martim Moniz e a Alameda D. Afonso Henriques, culminando com um comício.

Porto: Está prevista uma manifestação na Avenida dos Aliados durante a tarde .​

Além disso, em várias localidades pelo país, ocorrem festas populares, provas desportivas, caminhadas, música e teatro para celebrar o Dia do Trabalhador.

Na Madeira, o Dia do Trabalhador é celebrado com um programa diversificado de atividades culturais, desportivas e recreativas:​

21h00: Concerto da fadista Cuca Roseta, acompanhada pela Banda Militar da Madeira, no Parque de Santa Catarina. A entrada é livre, e as portas abrem às 18h00.

19h00: Atuação da banda madeirense Pilares de Bânger como banda de abertura.

09h15: Prova de Atletismo "Madeira a Correr" – Grande Prémio 1.º de Maio, na Ribeira Brava .​

Pelas 12 horas, o Monumento ao Trabalhador Madeirense, localizado na Avenida Sá Carneiro, recebe o tradicional acto de deposição de flores.

25 de Abril: Cravos, Coragem e Liberdade

Amanhã comemora-se o 25 de Abril de 1974 que não foi apenas um golpe militar — foi um renascimento. Foi o dia em que Portugal acordou de uma longa noite de quase meio século de ditadura. Foi o dia em que o som dos tanques em Lisboa não trouxe medo, mas esperança. E no meio desse momento histórico, um gesto simples tornou-se símbolo eterno: um cravo vermelho num cano de espingarda.

O gesto partiu de uma mulher chamada Celeste Caeiro, empregada de mesa num restaurante que, nesse dia, fechou portas por causa da revolução que se desenrolava nas ruas. O restaurante tinha cravos para distribuir aos clientes em comemoração do seu aniversário. Com as portas encerradas e os cravos nas mãos, Celeste decidiu oferecê-los aos soldados. Eles, em vez de os rejeitarem, colocaram-nos nas espingardas. E assim nasceu o símbolo pacífico da revolução — o cravo vermelho, hoje inseparável do 25 de Abril.

 
Nas horas e dias que se seguiram, o país transbordou em euforia, emoção e, claro, incerteza. Mas para muitos, sobretudo os que viveram em silêncio durante anos, foi o primeiro verdadeiro sopro de liberdade.

 

E na Madeira? Também ali a mudança foi sentida. Embora geograficamente distante do coração da revolução, a ilha não ficou indiferente. As notícias chegaram pelo rádio, pela televisão, pelas vozes que passavam de boca em boca. A população madeirense, que também sofrera com as restrições impostas pelo regime, começou a sentir, ainda que aos poucos, o vento da mudança.

Pouco depois do 25 de Abril, surgiram as primeiras manifestações políticas na ilha. Ganhou força a luta pela autonomia — uma forma de garantir que o povo madeirense pudesse também decidir o seu futuro, gerir os seus recursos, valorizar a sua identidade. Em 1976, essa autonomia foi finalmente reconhecida, com a criação da Região Autónoma da Madeira, dotada de um governo próprio.

É fácil esquecer, passados tantos anos, o que custou chegar até aqui. Por isso, o 25 de Abril não é só uma comemoração — é um lembrete. Um apelo à memória e à vigilância. Porque a liberdade não cai do céu, nem se mantém sozinha. Conquista-se. Cuida-se. Reafirma-se.

Neste dia, seja no coração de Lisboa ou com vista para o Atlântico, que cada cravo vermelho nos lembre de Celeste, dos soldados, dos cidadãos anónimos, dos que sonharam e dos que agiram. Que nos lembre que o silêncio imposto foi quebrado por vozes unidas. E que, na Madeira como no continente, a liberdade chegou… e deve continuar a florescer.

c.e.ai

Papa Francisco morre aos 88 anos

Papa Francisco: Uma Vida de Serviço, Simplicidade e Esperança​

No dia 21 de abril de 2025, o mundo despediu-se de uma das figuras mais carismáticas e transformadoras da Igreja Católica: o Papa Francisco. Faleceu aos 88 anos, na Casa Santa Marta, no Vaticano, após complicações respiratórias que se agravaram nos últimos meses. ​O estado de saúde de Francisco era frágil há vários anos, tendo-o levado a pelo menos três hospitalizações desde 2023.

No Domingo de Páscoa já debilitado, "despediu-se" de todos os fiéis desejando Boa Páscoa na janela da Praça de S. Pedro.

Jorge Mario Bergoglio nasceu a 17 de dezembro de 1936, em Buenos Aires, Argentina. Filho de imigrantes italianos, ingressou na Companhia de Jesus em 1958 e foi ordenado sacerdote em 1969. Destacou-se pelo seu compromisso com os mais pobres e pela simplicidade de vida, características que o acompanharam ao longo de toda a sua trajetória. ​

Em 13 de março de 2013, foi eleito o 266.º Papa da Igreja Católica, tornando-se o primeiro pontífice jesuíta, o primeiro das Américas e o primeiro do hemisfério sul. Escolheu o nome Francisco em homenagem a São Francisco de Assis, símbolo de humildade e amor pelos pobres.​

Durante o seu pontificado, destacou-se por uma abordagem pastoral centrada na misericórdia, na justiça social e no cuidado com o meio ambiente. Publicou encíclicas marcantes como "Laudato si', sobre a ecologia integral, e Fratelli tutti, sobre a fraternidade e amizade social.

Francisco também promoveu reformas significativas na Cúria Romana, incentivou o diálogo inter-religioso e defendeu uma Igreja mais próxima das pessoas, especialmente dos marginalizados.​

A Páscoa e as tradições na ilha da Madeira

A História da Páscoa e as Tradições que Antecedem o Domingo de Páscoa

A Páscoa é uma das celebrações mais importantes do calendário cristão, marcando a ressurreição de Jesus Cristo ao terceiro dia após a sua crucificação. No entanto, muito antes da Páscoa se tornar um evento religioso, já existiam festividades pagãs associadas à renovação e à chegada da primavera.

As Origens da Páscoa

A palavra "Páscoa" deriva do hebraico "Pessach", que significa "passagem", e refere-se à celebração judaica que comemora a libertação do povo hebreu da escravidão no Egito. Com o tempo, o cristianismo adotou a data e deu-lhe um novo significado, celebrando a vitória de Cristo sobre a morte.

O Período da Quaresma e a Semana Santa

A preparação para a Páscoa começa 40 dias antes, com a Quaresma, um período de reflexão, jejum e penitência. Durante este tempo, muitos cristãos optam por abdicar de certos alimentos ou hábitos como forma de sacrifício.

A Semana Santa, que antecede a Páscoa, é repleta de simbolismo:

Domingo de Ramos: marca a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém.

Quinta-feira Santa: relembra a Última Ceia.

Sexta-feira Santa: dia da crucificação e morte de Cristo.

Sábado de Aleluia: representa o luto e a espera pela ressurreição.

Domingo de Páscoa: celebra a ressurreição e a vitória da vida sobre a morte.

A Via Sacra na Ilha da Madeira

Uma das tradições mais emocionantes da Páscoa na Madeira é a Via Sacra, um evento religioso que reúne fiéis e turistas num percurso simbólico que recria os passos da Paixão de Cristo. As procissões, realizadas em várias localidades da ilha, percorrem ruas iluminadas por tochas e decoradas com tapetes de flores, criando um ambiente de profundo significado espiritual. Em alguns locais, a encenação ao vivo das Estações da Cruz envolve a comunidade e transporta todos para a história bíblica com grande impacto visual e emocional.

A Tradição dos Ovos de Páscoa e a História do Coelho da Páscoa

Uma das tradições mais populares da Páscoa é a troca e a caça aos ovos de chocolate.

Balamento – O Jogo Tradicional da Madeira da Páscoa

Balamento – O Jogo Tradicional da Madeira Que Não Podemos Deixar Cair no Esquecimento

Se cresceste na Madeira ou tens raízes madeirenses, é provável que já tenhas ouvido falar do balamento, também conhecido como "belamente". Mas será que ainda se joga? Infelizmente, esta tradição única, que faz parte da cultura popular da ilha, está a perder-se com o tempo.

O balamento não é apenas um jogo simples – é um ritual de Páscoa, um momento de diversão entre amigos e familiares e uma ligação ao passado açucareiro da Madeira. Vamos descobrir mais sobre esta tradição fascinante e porque é tão importante mantê-la viva!

O Que é o Balamento?

O balamento é um jogo tradicional madeirense disputado entre duas pessoas nos dias que antecedem a Páscoa, geralmente entre 8 a 10 dias antes. O objetivo? Ser o primeiro a dizer "balamento" ao longo desse período. Parece fácil? Nem tanto! Tens de estar sempre atento, porque o adversário pode apanhar-te desprevenido a qualquer momento. Podes esconder-te para conseguires pontuar.

As regras são simples, mas a diversão é garantida!

Regras do Jogo

Dia da Autonomia ilha da Madeira

Novo Feriado Regional Celebra a Autonomia da Madeira e dos Açores

Portugal ganha um novo feriado regional e, desta vez, a celebração foca-se na autonomia das regiões insulares: Madeira e Açores. Esta decisão reforça o reconhecimento do papel fundamental que estas regiões desempenham na identidade nacional, valorizando a sua cultura, história e conquistas ao longo dos anos.

O Significado da Autonomia

A Madeira e os Açores conquistaram o estatuto de regiões autónomas em 1976, na sequência da Revolução dos Cravos e da nova Constituição Portuguesa. Desde então, têm gerido muitas das suas próprias políticas, garantindo que as especificidades locais sejam respeitadas e promovidas.

Com governos regionais próprios, estas ilhas ganharam maior capacidade de decisão em áreas como educação, saúde, turismo e ambiente, o que lhes permitiu um desenvolvimento mais alinhado com as suas necessidades e potencialidades. Este novo feriado chega como um reconhecimento oficial e um reforço do compromisso de Portugal com a autonomia insular.

O feriado que será o primeiro, será uma oportunidade para destacar a cultura e as tradições açorianas e madeirenses. Esperam-se eventos culturais, atividades cívicas e momentos de reflexão sobre o percurso das ilhas ao longo das décadas. Além disso, o turismo poderá sair beneficiado, especialmente com a promoção de festividades e experiências locais que atraiam visitantes.

Do ponto de vista económico, um novo feriado pode ter diferentes impactos consoante o setor. Enquanto algumas atividades, como o turismo e a restauração, poderão lucrar com um maior fluxo de pessoas, outras poderão sentir um pequeno abrandamento. No entanto, o reforço da identidade regional e o incentivo ao orgulho local compensam largamente qualquer impacto a curto prazo.

Este novo feriado regional marca um passo importante na valorização das regiões autónomas dentro do contexto nacional. Além de recordar a história e as conquistas das ilhas, é também uma forma de reforçar a ligação entre o continente e os arquipélagos, promovendo uma maior compreensão da diversidade que compõe Portugal.

E para os habitantes da Madeira e dos Açores, este será certamente um dia especial – não apenas para descansar, mas para celebrar aquilo que os torna únicos no seio do país.

Haverá um concerto Ver mais aqui no Centro de Congressos.

c.e.a.i

O dia das Petas - 1° de Abril

1.º de Abril: O Dia das Mentiras e as Melhores Partidas para te divertires

O primeiro dia de abril é conhecido mundialmente como o Dia das Mentiras, um momento do ano dedicado a pregar partidas e espalhar histórias inusitadas que, no final, são reveladas como brincadeiras inofensivas. Mas de onde surgiu esta tradição? E quais são as melhores partidas para fazer aos amigos e familiares? Vamos descobrir!
A Origem do Dia das Mentiras

A origem do Dia das Mentiras não é totalmente clara, mas uma das teorias mais aceites remonta ao século XVI, em França. Em 1564, o rei Carlos IX decretou a adoção do Calendário Gregoriano, mudando o Ano Novo, que antes era celebrado entre 25 de março e 1.º de abril, para 1.º de janeiro. Algumas pessoas resistiram à mudança e continuaram a celebrar o ano novo na antiga data. Como forma de troça, outros começaram a enviar convites para festas falsas e a fazer brincadeiras com esses "teimosos", dando origem à tradição das partidas.

O Dia das Mentiras à Portuguesa. Dia de gargalhadas, partidas e, claro, muitas mentiras. Em Portugal, este dia tem um sabor especial, misturando a tradição internacional com o nosso jeitinho brincalhão. Mas de onde vem esta tradição e como a celebramos por cá?

A Origem da Brincadeira

A origem do Dia das Mentiras é um mistério, mas a teoria mais popular aponta para a França do século XVI. Nessa época, o Ano Novo era celebrado a 25 de março, com festividades que duravam até 1 de abril. Quando o calendário gregoriano foi introduzido em 1582, o Ano Novo passou a ser celebrado a 1 de

O 1 de Abril em Portugal

Em Portugal, o 1 de Abril é sinónimo de partidas entre amigos e família. As mentiras variam desde as mais inocentes, como um falso telefonema, até às mais elaboradas, que exigem alguma criatividade. A televisão e os jornais também entram na brincadeira, publicando notícias falsas que põem à prova a nossa capacidade de discernimento.

Partidas Clássicas para o Dia das Mentiras

O Sal na Bebida: Quem nunca trocou o açúcar pelo sal no café de um amigo? Uma partida clássica que nunca perde a graça.

A Chamada Falsa: Um telefonema inesperado com uma notícia absurda é sempre uma boa forma de pregar um susto (e umas boas gargalhadas).

A Notícia Inventada: As redes sociais são o palco perfeito para espalhar notícias falsas e ver quem cai na partida.

Dicas para um 1 de Abril Divertido

Seja criativo: Quanto mais original for a mentira, maior será a diversão.

Mantenha a leveza: O objetivo é rir, não magoar ninguém. Evite partidas que possam causar danos materiais ou emocionais.

Esteja atento: No 1 de Abril, tudo pode ser uma mentira. Desconfie de notícias demasiado boas (ou más) para serem verdade.

Aproveite o dia: O dia das mentiras é para aproveitar com amigos e familia, e para dar umas boas gargalhadas.

O 1 de Abril é um dia para celebrar a nossa capacidade de rir de nós próprios e dos outros. É um dia para soltar a imaginação e criar memórias divertidas que durarão para sempre

Troca de Açúcar por Sal Um clássico que nunca falha: troca o açúcar do café por sal e espera pela reação ao primeiro gole.

O Alarme Matinal Adiantado Ajusta o despertador da pessoa para tocar uma hora antes do habitual. Nada como acordar cedo a pensar que está atrasado... para nada!

Mensagem Enganadora no Telemóvel Pega no telemóvel da vítima e altera o nome de um contacto importante para "Chefe" ou "Mãe". Depois, envia uma mensagem engraçada fingindo ser essa pessoa!

Se gostas de brincar e queres surpreender amigos e familiares, vê algumas ideias de partidas divertidas e inofensivas:

O Clássico "Ecrã Partido" Faz o download de uma imagem de ecrã rachado e define-a como papel de parede do telemóvel ou do computador de alguém. Observa a reação de pânico antes de revelares que é uma brincadeira!

O Comando "Avariado" Cobre o sensor infravermelho do comando da televisão com um pedacinho de fita adesiva preta. Depois, diverte-te a ver a vítima tentar perceber o que aconteceu.

O Rato "Bloqueado" Cola um pequeno pedaço de papel sob o sensor do rato de alguém e vê a frustração ao tentar usá-lo sem sucesso!

Brincadeiras com Responsabilidade

Lembra-te de que o objetivo do Dia das Mentiras é a diversão, e não causar incómodo ou prejuízo a alguém. Evita partidas que possam ser perigosas, embaraçosas demais ou que envolvam informações sensíveis. O importante é garantir boas gargalhadas e momentos divertidos para todos!

E tu, tens alguma partida clássica que adoras fazer no Dia das Mentiras? Partilha as tuas ideias nos comentários e espalha a diversão!

 Feliz 1.º de Abril! 

c.e.a.i

Feira do Livro do Funchal 51ª edição

Cartaz da Feira do Livro 2025

                                               
A Feira do Livro do Funchal é um evento cultural de longa data realizando-se anualmente desde 1974 organizada pela Câmara Municipal do Funchal, decorrendo de 28 de Março a 6 de Abril de 2025 na Avenida Arriaga no Funchal. A feira celebra a literatura e promove o acesso à cultura, atraindo um público diversificado e entusiasta.​

 
Tradicionalmente, a feira estende-se desde o Teatro Municipal Baltazar Dias até à zona da Sé Catedral contando este ano com 34 stands. Este percurso permite aos visitantes visualizar os stands de um lado e outro levando os visitantes a olhar e experenciar visualmente, manter contacto e adquirir cultura numa experiência literária, no centro do Funchal na Avenida Arriaga a cargo de diversos livreiros e alfarrabistas.

A Feira do livro tem o compromisso de promover a leitura, principalmente entre os mais novos para não perderem o excelente hábito de ler e se "cultivarem" através dos diversos temas literários que podem encontrar nesta feira nos muitos livros de vários tamanhos, formas e variedade.

                                                                 

                                                          imagem da Feira do livro 2023

No Largo da Restauração o habitual stand Infantojuvenil dedicado aos mais jovens, com atividades lúdicas e oficinas sobre a construção de livros com materiais sustentáveis e Museu Henrique e Francisco Franco, onde será apresentado o espetáculo “O Meu Avô”, de Filipe Crawford, inspirado na vida e obra de Cabral do Nascimento. funchal.pt

 

Na Avenida Arriaga haverá concertos, espectáculos e sessões de autógrafos.

                                                                 

Serão 10 dias o evento da Feira do Livro, das 10 h às 21h com muitas atividades.

A edição de 2025 associa-se às comemorações dos 500 anos do nascimento de Luís de Camões

No total, mais de 250 artistas, autores, músicos, atores e animadores participarão no evento.

A não perder uma visita á Feira do Livro na cidade do Funchal de 28 de Março a 6 de Abril. 

Podem aceder ao programa da Feira do Livro aqui.

c.e.a.

Mudança para o horário de Verão

No dia 30 de Março adiante a hora da uma 

A Mudança para o Horário de Verão em Portugal

para as duas horas

Todos os anos, quando chega o fim de março, os portugueses adiantam os seus relógios uma hora para dar as boas-vindas ao horário de Verão. Este ritual, que acontece há décadas, tem o objetivo principal de aproveitar melhor a luz natural e otimizar o consumo de energia. Mas será que esta mudança ainda faz sentido nos dias de hoje? Vamos explorar os seus impactos e algumas curiosidades sobre esta tradição.


No dia 30 de Março quando for uma hora da manhã tem de adiantar o relógio para as duas.

Porque Mudamos a Hora?

A ideia do horário de Verão não é nova. Foi proposta pela primeira vez pelo cientista Benjamin Franklin, ainda no século XVIII, como uma forma de poupar velas. No entanto, a sua implementação moderna começou durante a Primeira Guerra Mundial, quando vários países, incluindo Portugal, adotaram a mudança para reduzir o consumo de energia elétrica.

Atualmente, a principal justificativa é o aproveitamento da luz solar ao final do dia, reduzindo a necessidade de iluminação artificial. No entanto, com os avanços tecnológicos e a eficiência energética dos dias de hoje, há quem questione se esta alteração ainda traz benefícios significativos.
Benefícios e Desafios

A mudança para o horário de Verão tem vantagens e desvantagens. Entre os principais benefícios estão:

Mais horas de luz ao final do dia, permitindo atividades ao ar livre e potenciando o turismo e o comércio.


Possível redução do consumo de energia, já que as pessoas aproveitam mais a luz natural.


Impacto positivo no humor e bem-estar, devido à exposição a mais luz solar.

Por outro lado, existem também desafios:

Distúrbios do sono e alterações no ritmo biológico, pois o organismo demora a adaptar-se.


Impactos na produtividade, com alguns estudos a indicarem que os primeiros dias após a mudança podem afetar o desempenho no trabalho e na escola.


Poupa-se mesmo energia? Estudos recentes indicam que o impacto na redução do consumo elétrico pode ser marginal.
Vai Continuar a Mudança da Hora?

Nos últimos anos, a União Europeia tem debatido a possibilidade de acabar com a mudança de hora, permitindo que cada país escolha manter-se permanentemente no horário de Verão ou no horário de Inverno. Embora o tema tenha sido amplamente discutido, ainda não foi tomada uma decisão definitiva, e Portugal continua a seguir o sistema atual.

Enquanto a mudança de hora continuar a fazer parte do nosso calendário, vale a pena lembrar algumas dicas para facilitar a adaptação: ir para a cama um pouco mais cedo nos dias anteriores à mudança, ajustar gradualmente os horários das refeições e passar tempo ao ar livre para ajudar o organismo a ajustar-se mais rapidamente.

E você, o que acha da mudança de hora? Ainda faz sentido ou seria melhor adotar um horário fixo o ano inteiro? Partilhe a sua opinião nos comentários!

c.e.a.

19 de Março Feliz Dia do pai

O Dia do Pai é uma data especial dedicada a homenagear todos os pais e figuras paternas que têm um papel fundamental nas nossas vidas. Para além de ser uma excelente oportunidade para expressarmos o nosso amor e gratidão, é também um momento de reflexão sobre a importância da paternidade e do impacto que esta tem no crescimento e desenvolvimento de cada um de nós.

Neste artigo verá algumas sugestões para ajudar a celebrar o dia do pai.

A Origem do Dia do Pai

A celebração do Dia do Pai tem origens antigas. Acredita-se que o primeiro registo de uma comemoração dedicada aos pais remonta à Babilónia, há mais de 4.000 anos, quando um jovem chamado Elmesu terá esculpido uma mensagem ao seu pai, desejando-lhe saúde e longa vida.

No entanto, a versão moderna desta celebração tem raízes nos Estados Unidos, em 1909. Sonora Dodd, inspirada pelo Dia da Mãe, quis homenagear o seu pai, um veterano da guerra civil americana que, após a morte da esposa, criou sozinho os seus seis filhos. A ideia ganhou força, e em 1972, o presidente Richard Nixon oficializou o Dia do Pai como uma data nacional nos EUA.

Em Portugal, o Dia do Pai é celebrado a 19 de março, coincidindo com o Dia de São José, o pai de Jesus Cristo, reforçando assim a vertente familiar e de proteção associada à figura paterna.
Como Celebrar o Dia do Pai

A melhor forma de celebrar o Dia do Pai depende muito do tipo de relação e dos gostos pessoais de cada pai. Aqui ficam algumas sugestões para tornar o dia memorável:

Um Dia de Qualidade em Família: Organiza um almoço ou jantar especial, preparando as comidas favoritas do teu pai. Se o tempo permitir, um piquenique ao ar livre pode ser uma excelente opção.


Experiências e Atividades: Se o teu pai gosta de aventura, porque não experimentar uma atividade diferente, como um passeio de bicicleta, uma caminhada na natureza ou até um jogo de bowling em família?


Momento de Lazer: Oferece-lhe uma tarde relaxante, seja a ver um filme juntos, a jogar um jogo de tabuleiro ou simplesmente a conversar e a recordar momentos felizes.
Sugestões de Prendas para o Dia do Pai

Quando o assunto é presentear, o mais importante é pensar no que fará o teu pai sentir-se especial e apreciado. Eis algumas ideias:

Prendas Personalizadas: Uma caneca com uma mensagem especial, uma t-shirt divertida ou um porta-chaves personalizado podem ser pequenos gestos cheios de significado.

Dia Mundial do Artesão a 19 de Março

             Carro cesto tradicional do Monte na ilha da Madeira 

                                            fabricado por João Maurício artesanato

Dia Mundial do Artesão: Criatividade, Tradição e Identidade Cultural

No dia 19 de março, celebramos o Dia Mundial do Artesão, uma homenagem a quem transforma matérias-primas em verdadeiras obras de arte. Seja na madeira, no tecido, no barro ou no metal, cada peça artesanal carrega consigo um pouco da história, da cultura e da identidade do seu criador.

Artesanato: A Alma de um Povo

Desde os tempos mais antigos, o artesanato tem sido uma forma essencial de expressão cultural. Antes da industrialização, eram os artesãos que criavam os objetos do dia a dia – desde utensílios domésticos a peças de vestuário e adornos decorativos.

Hoje, num mundo cada vez mais digital e industrializado, o artesanato mantém-se como um símbolo de autenticidade, sustentabilidade e identidade cultural.

Cada peça feita à mão conta uma história. Uma história de sabedoria passada de geração em geração, de dedicação e de amor pelo ofício. E é essa essência que faz do artesanato algo tão especial.

O Artesanato na Atualidade: Tradição e Inovação

Se por um lado o artesanato preserva técnicas ancestrais, por outro, adapta-se constantemente aos novos tempos. Com o avanço da tecnologia e o crescimento das redes sociais, muitos artesãos passaram a vender as suas peças online, alcançando públicos que antes seriam impossíveis de atingir.

Hoje, o artesanato é mais do que uma tradição – é uma parte fundamental da economia criativa.

Cada vez mais pessoas procuram peças únicas e feitas à mão, não só pela sua qualidade e autenticidade, mas também pelo desejo de consumo mais consciente e sustentável.

 

Carro cesto tradicional do Monte na ilha da Madeira

Lapinha de escadinha tradicional da ilha da Madeira

trabalho feito por João Maurício

Casinhas típicas fabricadas por

João Maurício artesanato

Escultura em madeira – Desde pequenas peças decorativas a obras mais elaboradas, a madeira é um dos materiais mais trabalhados na ilha.

Casinhas típicas da ilha da Madeira

por João Maurício artesanato

Bordado madeirense – Conhecido mundialmente pelos seus desenhos florais e grande precisão.

Cestaria – Feitas com vimes e palha, as cestas e outros artefatos são um exemplo de funcionalidade aliada à tradição.

Como Podemos Apoiar os Artesãos?

Todos nós podemos contribuir para a preservação e valorização do artesanato. Aqui estão algumas formas simples de o fazer:

Comprar peças artesanais – Escolher produtos feitos à mão é apoiar diretamente os artesãos e incentivar a continuidade do seu trabalho.
Divulgar o trabalho artesanal – Partilhar nas redes sociais, recomendar a amigos ou simplesmente falar sobre o tema já faz uma grande diferença.
Participar em feiras e eventos – Muitas cidades organizam feiras de artesanato. Visitar e comprar nestes espaços é uma forma de manter viva a tradição.
Aprender técnicas artesanais – Fazer um curso ou participar numa oficina pode ajudar a manter estas técnicas vivas por mais tempo.
Oferecer presentes artesanais – Escolher uma peça artesanal para presentear alguém é valorizar o trabalho feito com dedicação e autenticidade.

Na ilha da Madeira há uma LOJA DE ARTESANATO que se situa no Funchal, na Rua dos Ferreiros 152, do IVBAM - artesanato da Madeira onde encontrará belos trabalhos dos nossos artesãos. Faça uma visita e vai se surpreender.