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10.6.25

Dia de Camões – Uma homenagem à alma portuguesa




Dia de Camões – Mais do que um feriado, uma homenagem à alma portuguesa

No dia 10 de Junho celebra-se em Portugal o Dia de Camões, de Portugal e das Comunidades Portuguesas. Não é apenas mais um feriado no calendário — é uma data carregada de simbolismo, de história e de orgulho nacional.

Este dia presta homenagem a Luís Vaz de Camões, considerado o maior poeta da língua portuguesa e autor da epopeia Os Lusíadas. Camões é, para muitos, a personificação do génio literário português, alguém que deu voz às aventuras dos navegadores portugueses, às conquistas e aos desafios do povo lusitano durante a época dos Descobrimentos.

Mas o Dia de Camões é mais do que apenas literatura. É também o dia de celebrar Portugal enquanto nação – a sua cultura, a sua língua, a sua identidade – e de lembrar todos os portugueses espalhados pelo mundo, que mantêm viva a ligação às suas raízes.

E a vida de Camões foi, ela própria, uma verdadeira epopeia. Viveu amores e desamores, batalhou em guerras, conheceu o exílio e a miséria. Diz-se que lutou em Ceuta e perdeu um olho em combate, e que viajou por mares distantes, desde a Índia até à China, em tempos perigosos e incertos.

Mas há uma história lendária que perdura até hoje: conta-se que, após um naufrágio ao largo da costa do Camboja, Camões salvou-se a nado — e com uma mão segurava o precioso manuscrito de Os Lusíadas, para que não se perdesse no mar. Um verdadeiro símbolo da devoção à arte e à palavra escrita. Pode ou não ter sido exatamente assim, mas esta imagem ficou para sempre ligada ao poeta e ao espírito heróico português.









Em várias cidades do país, e também nas comunidades portuguesas além-fronteiras, o 10 de Junho é assinalado com cerimónias oficiais, homenagens, actividades culturais e momentos de reflexão sobre o que é ser português.

É um bom dia para folhear um livro de Camões
, revisitar a nossa história, ouvir um fado, saborear um prato típico ou simplesmente sentir orgulho em pertencer a esta terra cheia de mar e memórias.

Porque o Dia de Camões não é só dele — é de todos nós.














c.e.a.i