RAINHA SÍLVIA NA MADEIRA
Dia 2 de Maio estará na Madeira a rainha Sílvia da Suécia para inaugurar o lar de idosos no edifício anexo ao Hospício D. Maria Amélia situado na Avenida do Infante.
Há 35 anos que a rainha Sílvia não visita a Madeira.
Estes laços entre a Madeira e a Coroa Sueca, deram-se com os antepassados da rainha no séc.XIX.
O Hospício foi mandado construir segundo uma ideia da imperatriz D. Amélia, para homenagear a memória da filha que morreu de tuberculose a 4 de Fevereiro de 1853,com 21 anos de idade tendo nascido em Paris a 1 de Dezembro de 1831 e também pelo carinho com que foram acolhidas pelos madeirenses.
Chegou á Madeira em Agosto de 1852, quase desfalecida e foi para uma quinta que se chamava Quinta Lambert perto do cemitério das Angústias, na mesma rua onde hoje se situa o Hospício, sendo recebida muito bem por muitos madeirenses.
A princesa ainda viveu cinco meses na Madeira, mas não aguentou a doença (tuberculose) que contraiu acabando por falecer na Quinta Vigia onde atualmente é a sede do Governo Regional da Madeira.
O Hospício funcionava como asilo hospitalar para doentes pulmonares. Hoje em dia mantém outros serviços que a fundadora do Hospício delegou já na altura que foi construído,como sejam os de caráter social enquanto casa de caridade, escola, lar de idosos e orfanato.
Há muitos anos que o Hospício D. Maria Amélia é referência como colégio, infantário, casa de caridade,orfanato e lar de idosos.
Este novo lar tem capacidade para acolher cerca de 40 idosos e tem melhores condições que o antigo que funcionava no edifício principal do Hospício.
Com este novo imóvel, os idosos terão melhores condições de vida, de mobilidade e tudo o que seja para lhes dar maior conforto.
De salientar que a imperatriz Amélia de Beauharnais,mãe da princesa
antes de morrer pediu a sua irmã, então rainha da Suécia e Noruega,que em memória da princesa, continuasse a apoiar o hospício quando ela morresse. A rainha Josefina fez-lhe a vontade e anos mais tarde formalizou o apoio financeiro à Casa Real Sueca e que ainda hoje tem efeito.
m.c.