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25.4.17

A LIBERDADE HÁ 43 ANOS

DIA DA LIBERDADE

O CRAVO

25 de Abril 
 cano da espingarda de Salgueiro Maia
 ofereceram
 a todos os militares que colocaram nas suas espingardas

Ficou apelidada assim a Revolução do 25 de Abril de 1974, a Revolução dos Cravos.







Desde a década de 1950 que em Portugal um movimento de protesto ganhou forças sob o disfarce de atividades culturais nas Universidades.
Por volta dos anos 70, a maior parte do exército apoiava  o crescente movimento contra a ditadura.
Em 1974, ainda eram enviados para África,  jovens portugueses para defender as colónias portuguesas.
Eram tempos turbulentos.



Vendo que a situação não era sustentável, as forças militares apoiaram o crescente movimento que dia a dia crescia.
Antes do 25 de Abril de 1974, Portugal vivia num regime de autoridade e disciplina, pois a República tinha sido substituída por um regime militar.
O regime político aboliu os partidos políticos e acabou com instituições republicanas.

Em 1928 António de Oliveira Salazar, então professor da Universidade de Coimbra foi convidado para exercer as funções de ministro das Finanças.
Em 1932 tornou-se primeiro ministro de Portugal o qual deu início ao seu regime denominado de Estado Novo.

Nos anos 60, Portugal entrou em crise com os movimentos de guerrilha nas colónias africanas de Portugal, Angola,Moçambique e Guiné, visando libertar esses territórios do Império Colonial.

Por mais de uma década, Portugal combateu três movimentos de guerrilha, mas foi complicadíssimo  para um país pobre como Portugal. Não tinha mão de obra, nem recursos financeiros suficientes para sustentar uma guerrilha em três lugares.
Salazar então aumentou a repressão devido á pressão existente sobre o sistema político exercida pelo surgimento de uma classe média considerável, pelo crescimento da classe operária, pela urbanização e pela emigração, com vista a liberalizar o regime.
Sucedeu-lhe Marcelo Caetano de 1968 a 1974, em virtude de um acidente em que Salazar ficou incapacitado de exercer as suas funções em 1968.

E em 1974, um grupo de oficiais de baixa patente organizados pelo Movimento das Forças Armadas, derrubou o regime do Estado Novo, numa revolução incomum,  uma vez que em vez de balas, houve cravos vermelhos, que segundo reza a história começou a ser uma iniciativa de uma vendedora de flores de rua que colocou no cano da espingarda de um militar um cravo vermelho, seguindo-se depois as pessoas e os restantes militares com cravos nas armas, tornando pacífica e incomum uma revolução que podia ter sido terrível, apesar de ter havido alguma morte, mas foi residual.


O novo regime da Liberdade, comprometeu-se a acabar com as guerras coloniais.
Foi o fim do Estado Novo  e o princípio da LIBERDADE que reina em Portugal até aos dias de hoje.




VIVA A LIBERDADE