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10.8.25

Arraial do Monte


Festa de Nossa Senhora do Monte – Tradição da Madeira


Todos os anos, no dia 15 de Agosto, o coração da Madeira bate mais forte no Monte. A Festa de Nossa Senhora do Monte não é apenas uma celebração religiosa – é um reencontro de fé, cultura, sabores e abraços apertados de quem regressa à ilha para matar saudades.




Durante nove dias, as novenas enchem a igreja com cânticos e orações. São dias de devoção intensa, onde os romeiros sobem a pé, alguns vindos de longe, cumprindo promessas ou simplesmente para agradecer. Muitos chegam de madrugada, com o terço na mão, o olhar firme e o coração cheio de esperança.




Mas o Monte não é só silêncio e recolhimento. Quando a parte religiosa dá lugar ao arraial, a música dos grupos folclóricos ecoa pelo ar, misturando-se com o cheiro irresistível da espetada a assar no braseiro. O bolo do caco, barrado com manteiga de alho, sai quentinho, pronto a acompanhar a carne suculenta. Nas barracas, há vinho da Madeira, poncha, milho frito, e aquela doçaria caseira que sabe a infância.

Os imigrantes que regressam nesta altura trazem histórias de longe, fotografias para mostrar e lágrimas nos olhos quando veem como o Monte continua igual – com as ruas decoradas, a luz das lâmpadas de festa e o calor humano que só aqui se sente. É também um momento de reencontros: primos que não se viam há anos, amigos de escola que agora vivem noutras terras, vizinhos que partilham risos como se o tempo não tivesse passado.




A festa mistura o sagrado e o profano de forma única: a procissão solene, com a imagem de Nossa Senhora do Monte a percorrer as ruas, e, ao mesmo tempo, a alegria contagiante do arraial, onde todos dançam, cantam e celebram. É um pedaço da alma madeirense, preservado e vivido com orgulho.





Quem participa sabe que não se trata apenas de uma festa – é uma tradição que se repete de geração em geração, um fio invisível que liga os madeirenses espalhados pelo mundo ao coração da sua terra.

Porque no Monte, todos encontramos um pouco de casa.














c.e.a.

Os Mistérios do Monte: Lendas e Segredos da Madeira



No coração verdejante da Madeira, entre neblinas e jardins encantados, existe um lugar onde a história se mistura com o mistério: o Monte. Localizado nas colinas acima do Funchal, o Monte é mais do que um destino turístico — é um palco de lendas, fenómenos inexplicáveis e tradições enraizadas na alma da ilha.

Prepare-se para espreitar o lado mais misterioso desta freguesia encantadora.

O Santuário da Nossa Senhora do Monte... e os sussurros noturnos.

O famoso santuário atrai milhares de visitantes todos os anos, mas poucos sabem que há relatos antigos de sons de passos e murmúrios noturnos, mesmo quando a igreja está fechada.

Alguns dizem que são ecos de orações antigas, outros acreditam ser aparições de peregrinos que nunca chegaram ao destino.


O túmulo do Imperador Carlos I da Áustria

Sim, um imperador europeu está sepultado no Monte! Carlos I viveu os seus últimos dias na Madeira, exilado.

Dizem que a sua presença ainda “vigia” o local, e há quem garanta ter sentido uma energia estranha ao visitar a cripta.

Curiosidade: o Vaticano beatificou o imperador, o que só aumentou a aura de misticismo em torno do local.

A floresta que “sussurra”

A vegetação luxuriante do Monte, especialmente ao redor do Jardim Tropical, é conhecida pelos locais por “falar com o vento”.


Há quem jure ouvir sussurros entre as árvores, como se fossem histórias contadas pelas raízes centenárias. Lenda ou fenómeno natural? Fica à imaginação...

Os carros de cesto... e as corridas noturnas

Os carros de cesto são uma atração típica — mas poucos sabem que, antigamente, os carreiros faziam corridas à noite, sem turistas, desafiando-se entre curvas apertadas.

Dizem que em noites silenciosas, é possível ouvir os sons das cordas e dos carros a deslizar, mesmo sem ninguém na estrada.

A Quinta das Lendas Perdidas

Perto do Monte há antigas quintas que, com o tempo, foram abandonadas. Há registos orais de aparições, ruídos estranhos e sombras nas janelas.

Uma das lendas fala de uma “Senhora de branco” que caminhava pelos jardins ao entardecer... sempre em silêncio.

O Monte não é apenas um refúgio verde ou um miradouro espetacular — é um lugar onde a tradição, a fé e o mistério se cruzam em cada esquina.

Se visitar, vá com olhos atentos e ouvidos curiosos… quem sabe o que poderá descobrir?















c.e.a.i

1.8.25

Como Aliviar Picadas de Mosquitos



Como Aliviar Picadas de Mosquitos e Eliminar Estes insetos de forma eficaz

Com a chegada do calor, aumentam os jantares ao ar livre, os passeios no campo... e infelizmente, também as picadas de mosquito. Estes pequenos insetos podem causar grande incómodo, desde comichão intensa até reações alérgicas. Neste artigo, explicamos como aliviar as picadas, como vivem os mosquitos e o que pode fazer para os afastar da sua casa e do seu corpo.

Como Aliviar as Picadas de Mosquito

 Remédios caseiros eficazes:

Gelo ou compressa fria: Alivia a inflamação e reduz a comichão.

Vinagre de maçã: Aplica-se com um algodão diretamente na picada; tem propriedades anti-inflamatórias.

Bicarbonato de sódio: Misture uma colher com um pouco de água até formar uma pasta. Aplique na pele e deixe atuar durante 10 minutos.

Aloe vera natural: Refresca, acalma e acelera a cicatrização.

Saquinhos de chá usados (frios): O chá preto contém taninos que ajudam a reduzir a irritação.

Dica extra: evite coçar! Isso pode agravar a inflamação ou até causar infeção.

2. A Vida dos Mosquitos: o que precisa de saber

Os mosquitos põem ovos em águas paradas, como vasos, pratos de plantas, poças ou baldes esquecidos no quintal.

Alimentam-se principalmente de néctar, mas as fêmeas precisam de sangue para desenvolver os ovos.

São mais ativos ao amanhecer e ao entardecer, e preferem locais com pouca ventilação.

Atraem-se pelo dióxido de carbono, cheiro corporal e até por certas cores escuras.

3. Como Prevenir e Afastar Mosquitos

Em casa:

Esvazie ou elimine recipientes com água parada (pratos de plantas, baldes, garrafas).

Instale rede mosquiteira nas janelas.

Use ventoinhas — os mosquitos têm dificuldade em voar contra o vento.

Queime velas com citronela, lavanda ou eucalipto.

Plante manjericão, alecrim ou hortelã perto das janelas — o cheiro afasta mosquitos.

No corpo

Evite perfumes fortes e roupas escuras.

Use repelente natural (por exemplo, óleo essencial de citronela diluído em óleo de amêndoas).

Opte por roupas leves e de manga comprida ao entardecer.

Os mosquitos são pequenos, mas podem causar grandes incómodos. Felizmente, com algumas medidas simples e naturais, é possível manter a casa protegida e aliviar as picadas de forma rápida e eficaz. A prevenção é sempre o melhor remédio — e agora já sabe por onde começar.














c.e.ai




1.7.25

Campeão de sub-23


O Diogo Ribeiro alcançou um sucesso notável nos Campeonatos Europeus de Sub-23 em Samorin, Eslováquia. Sagrou-se campeão europeu de Sub-23 nos 50 metros mariposa, garantindo a sua segunda medalha de ouro na competição.

Os Conquistas de Diogo Ribeiro

Para além desta vitória, Diogo Ribeiro também conquistou uma medalha de ouro nos 50 metros livres e uma medalha de prata nos 100 metros mariposa, elevando o seu pecúlio para um total de três medalhas. No mesmo campeonato, outra atleta portuguesa, Francisca Martins, também arrecadou uma medalha de prata nos 400 metros livres. Estes feitos foram amplamente noticiados por volta de 28 de junho de 2025.

Para mais detalhes, pode consultar as seguintes fontes:

* O segundo ouro na Eslováquia: Diogo Ribeiro sagra-se campeão europeu sub-23 nos 50 metros mariposa - Tribuna Expresso

* Diogo Ribeiro campeão da Europa de sub-23 nos 50 metros mariposa - RTP

* Natação: Diogo Ribeiro sagra-se campeão europeu de sub-23 nos 50m mariposa | MAISFUTEBOL







Dia da Região e das Comunidades Madeirenses


1 de Julho: Orgulho Madeirense e Celebração da Autonomia

No coração do Atlântico, há uma data que fala mais alto ao povo da Madeira: o 1.º de Julho. Este não é apenas o primeiro dia de um novo mês de verão — é o Dia da Região Autónoma da Madeira e das Comunidades Madeirenses, uma data carregada de significado, de história e de amor por esta terra abençoada entre o mar e a serra.

Um marco na história da Madeira

Foi a 1 de Julho de 1976, depois do 25 de Abril, que a Madeira conquistou oficialmente o seu estatuto de Região Autónoma, um passo gigantesco na afirmação da sua identidade, cultura e capacidade de decisão. Esta autonomia permitiu à Madeira governar-se com maior liberdade e cuidar melhor das suas gentes, tradições e desenvolvimento.

Mais do que uma conquista política, o 1.º de Julho é um símbolo de orgulho madeirense, um reconhecimento da força, da resiliência e da criatividade de um povo que soube sempre adaptar-se, resistir e prosperar, mesmo quando longe da sua ilha natal.

Celebração da Região e das suas Comunidades

Neste dia, a Madeira presta homenagem não só aos que cá vivem, mas também aos milhares de madeirenses espalhados pelo mundo — da Venezuela à África do Sul, do Reino Unido ao Canadá. São eles que mantêm acesa a chama da cultura madeirense além-fronteiras, levando consigo os sabores, os sons e os costumes desta ilha.

As comemorações oficiais incluem cerimónias solenes na Assembleia Legislativa da Madeira, atribuição de condecorações a personalidades que marcaram a vida regional, e momentos de celebração cultural com música tradicional, folclore e outras expressões artísticas locais. Em alguns concelhos, há também festas populares e iniciativas comunitárias que aproximam ainda mais as pessoas da sua terra.

Um sentimento que não se explica, sente-se

O 1.º de Julho é, acima de tudo, um dia de emoção e pertença. Quem vive cá sente o orgulho de fazer parte de uma terra única; quem está fora relembra a ilha com saudade e carinho. É um dia para afirmar que ser madeirense é um privilégio, seja nas levadas verdejantes, nos mercados cheios de cor, nas casas de Santana ou nos gestos de hospitalidade que fazem parte do nosso ADN.

Feliz Dia da Região Autónoma da Madeira!

Que nunca nos falte o amor por esta ilha, a força das nossas raízes e o orgulho de sermos quem somos — cá ou em qualquer parte do mundo.

O programa do dia 1 de Julho pode ver Aqui


















c.e.a.